Desenvolvimento de habilidades sociais na residência médica, saiba mais sobre!
Está em busca de desenvolvimento de habilidades sociais na residência médica? Está se preparando para a residência médica?
Continue lendo este artigo e saiba o que os nossos treinadores, dizem sobre o assunto.
Texto: Rafaela Mattos e Jaíne Machado
Considerando que a Residência Médica é um processo de especialização acadêmico-profissional, com ênfase no treinamento em serviço, que permite ao médico formado acessar diferentes áreas da Medicina de acordo com suas preferências e escolhas, ela pode propiciar a este profissional a integração de meios multidisciplinares que extrapolam a relação médico-paciente, colaborando, consequentemente, para seu desenvolvimento pessoal, seja pelo ambiente heterogêneo, como pelas etapas graduais da formação, que lhe colocam em situações adversas, em qualquer tempo.
Uma vez em contato com esse ambiente heterogêneo, a Residência Médica pode proporcionar o amadurecimento do profissional na relação médico-paciente, fazendo com que tenha um olhar mais empático e integrativo acerca do paciente atendido, levando em conta não só o fator doença, mas abarcando em seu tratamento os aspectos saudáveis do paciente, seus vínculos afetivos – como rede de apoio, suas necessidades e escolhas.
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Para isso é necessário, então, um atendimento humanizado, que se caracteriza pelo embasamento na ética profissional, pelo tratamento individualizado, pela escuta ativa ao paciente, pelo respeito às diferenças, pela comunicação clara, eficiente e honesta com o paciente e outros envolvidos, além da estrutura física do ambiente de atendimento que possa atender as demandas do cuidado.
Devido à grande demanda de atendimentos que o médico realiza ao longo de sua formação na Residência Médica, é provável, portanto, que vivencie situações que possam ajudá-lo a desenvolver melhor sua comunicação interpessoal através da relação com sua equipe de trabalho, bem como com seus pacientes.
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No entanto, confira algumas sugestões para aprimorar a comunicação com o paciente e desenvolver habilidades sociais na residência médica:
1. Sente-se para falar – segundo alguns estudos, se comunicar sentado passa ao paciente a impressão de que ele passou mais tempo com você, o que pode deixá-lo mais seguro, tranquilo e feliz.
2. Escute – deixe que o paciente fale, sem interrupções, antes de expor seus argumentos. Isso pode levá-lo a se sentir acolhido. É importante também que depois da sua fala, você dê espaço para o paciente e seus familiares tirarem dúvidas e esclarecerem se entenderam o que você falou – pacientes com dúvidas aderem menos aos tratamentos.
3. Envolva a família (rede de apoio) – se tratando de paciente infantis, idoso e/ ou comprometidos mentalmente, é importante envolver outras pessoas próximas no tratamento e cuidado do enfermo, para que as orientações possam ser seguidas adequadamente.
Enfim, a comunicação eficiente é um dos pilares para alcançar os resultados esperados no tratamento de um enfermo.
Aproveite e assista ao vídeo sobre quais são os seus sabotadores de estudos:
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