Saiba como preparar seu currículo para as provas de Residência Médica
Ninguém te contou como fazer um bom currículo para residência médica, e agora que você precisa fazer o seu, está cheio de dúvidas, não é?
Calma, esse artigo foi feito especialmente pra você que ainda tem muitas dúvidas de como montar seu currículo para residência médica.
Se os médicos achavam que o vestibular foi a parte mais difícil da vida acadêmica, então provavelmente ainda não chegaram na fase do concurso para a residência médica.
Ele é considerado, inclusive, como um segundo vestibular de medicina. Então já deu para ter uma certa noção da dificuldade. Entretanto, há uma etapa das provas que deixa os candidatos cheios de dúvida: a análise curricular.
As provas são realizadas em três fases, sendo a análise do currículo a terceira.
Aproveite e descubra como organizar a sua rotina, aumentar sua produtividade e priorizar os conteúdos para as provas de residência. Baixe grátis.
Primeiro eles enfrentam uma espécie de peneira com a prova teórica e prática, onde os candidatos que não atingiram a nota mínima pré-determinada ao concurso já são descartados, como acontece nos vestibulares.
Depois há a análise curricular, seguido por uma entrevista pessoal, com uma banca avaliadora.
Muitos candidatos passam a se preparar para esse momento ainda na faculdade, mas fica uma dúvida em relação ao currículo. Não é necessário apenas ter ingressado em uma boa instituição e alguns anos de trabalho, essa fase pede um pouco mais dos estudantes.
No entanto, eles não têm muita noção do que mais conta para os avaliadores. E o medo de não seguir para a fase de entrevistas é bem comum entre os médicos.
Para te ajudar, separamos um conteúdo bem interessante sobre esse assunto. Continue lendo e saiba mais sobre currículo profissional para residência médica e também:
A entrevista e o currículo profissional para residência médica
Embora ele seja analisado previamente na fase anterior, a entrevista vai girar em torno do seu currículo.
É o currículo que mostra a banca avaliadora quem você é como profissional, reunindo no documento tudo que você já fez nessa área.
Para alguns concursos, não é feita uma sabatina entre o candidato e a banca, e a entrevista se dá, exclusivamente, pela análise curricular. Mesmo assim, é importante saber que as informações que você apresentar no documento, vão ser verificadas antes e serão perguntadas para você também.
Dessa forma, é essencial que o candidato saiba argumentar bem sobre o que está em seu currículo, em vez de apresentar inúmeras facetas nele.
Quer ser aprovado na residência médica? Confira os 10 passos para chegar seguro nas provas! Baixe grátis.
O que você precisa ter no currículo profissional para residência médica
De fato, não existe uma regra geral para a composição de um bom currículo, tanto que as opiniões quanto a isso são bastante divergentes.
A interpretação da banca pode ser negativa mesmo que você tenha uma porção de atividades extras e práticas. A participação em eventos e plantões, e até mesmo ligas médicas, indicam uma vida prática ativa durante a faculdade. A princípio, contam pontos, mas pode ser encarado de forma negativa pela banca.
Embora seja excelente que o aluno participe dessas atividades, para alguns pode ser um sinal de que isso só foi feito para matar outras atividades obrigatórias durante o curso. Ou seja, você precisa demonstrar o contrário na hora da entrevista.
O que mais ter no currículo:
Por outro lado, algumas coisas são imprescindíveis e precisam aparecer no currículo. Assim como, o conhecimento em línguas estrangeiras e em informática. Considerados fundamentais a qualquer médico, nesses casos, certificados como o TOFFEL e o ECCE tem um peso enorme.
Eles não vão pedir que você saiba como formatar um computador ou que fale outra língua com fluência, assim como outras línguas. Entretanto, o conhecimento básico das principais funções da informática e falar o inglês razoavelmente bem.
Para o idioma, inclusive, é essencial ter um certificado de proficiência na língua. O inglês, por ser considerado universal, é ideal, mas outros idiomas também são considerados e a proficiência é importante.
O candidato ainda precisa apresentar a participação em atividades acadêmicas e monitorias. Que, aliás, são feitas ao longo do curso e muito bem vistas pela banca.
Nos Estados Unidos a carta de recomendação é um ponto importante no currículo. Apesar de, não ser tão praticada no Brasil, ela também pode ser apresentada na prova de residência. Se ao longo da faculdade teve contanto com determinado professor, não tenha medo de pedir pela carta.
Ter a recomendação de alguém da área, que te conheça como aluno ou como profissional, fará uma grande diferença para a banca.
Outras coisas importantes que farão uma grande diferença na hora em que seu currículo for analisado:
- estágios;
- iniciação científica e publicações;
- cursos de idiomas e informática;
- intercâmbio;
- participação em eventos, plantões e ligas;
- monitorias;
- projetos de extensão.
Mas, sua preocupação é o tamanho do seu currículo? Pode ficar tranquilo, pois o tamanho não é sinônimo de que é melhor ou pior do que de outro candidato.
Afinal, você terá que defender tudo que está nele durante a entrevista. Então o que menos importa é se o currículo tem três folhas ou quatro, em hipótese.
Como preparar o currículo profissional para residência médica
O currículo apresentado por um profissional da área médica é diferenciado dos de outros profissionais. Porém, também exige que seja objetivo e claro como qualquer outro.
Assim, é necessário que o candidato o prepare com certa organização e bastante atenção aos editais. Já que alguns tem normas especificas de como ele deve ser montado e até formulários online a serem preenchidos.
Em resumo, recomendam uso do currículo Lattes, um modelo usado para pesquisa e especificamente as provas de residência medica. O modelo é como um artigo cientifico, apresentando capa, sumário identificação com os dados pessoais e uma foto do candidato.
Também será inclusa a formação acadêmica, carga horária do curso e estágios, detalhes sobre o trabalho de conclusão de curso.
Esse modelo agrega ainda atividades acadêmicas como pesquisas.
Também com a carga horária, o professor orientador e outras informações. Estágios com informações do coordenador e hospital que foi ministrado.
Idiomas com nível de fluência e outros cursos feitos. Premiações e títulos, produção biográfica e apresentação de trabalhos em congressos. A participação em eventos e cursos e outras atividades pertinentes a área médica. É um formato mais completo e que consegue exemplificar, em detalhes, a vida profissional e acadêmica do candidato perante a banca.
O modelo é mais extenso, pela quantidade de informações colocadas nele. Mas é uma forma organizada de trazer todos os dados necessários para um residente médico. Aliás, se não for necessário usar o modelo de currículo Lattes, você pode usar um modelo vitae.
A vida do estudante de medicina, com ele já formado e atuando na profissão, não fica limitada apenas na sala de aula. Por isso, essas atividades extras são tão cobradas e bem vistas pela banca na hora de analisar um candidato por seu currículo.
Veja também um vídeo sobre as vantagens de fazer residência médica no Brasil: