Medicina nuclear, especialidade com tecnologia presente!
Você conhece a Medicina nuclear?
Esta é uma especialidade que utiliza, portanto, de quantidades mínimas de radiação, através de elementos conhecidos como radiofármacos, para realizar exames diagnósticos, tratamentos terapêuticos e auxiliar alguns procedimentos cirúrgicos.
No entanto, o principal diferencial da Medicina Nuclear está na avaliação da função dos diversos órgãos.
Mas ainda há outras vantagens: os procedimentos além de não serem invasivos, dessa forma, são muito seguros. A cintilografia e a tomografia por emissão de pósitrons (também conhecida como PET/CT, na sigla em inglês) são as principais aplicações desta tecnologia para diagnósticos.
Quer saber mais sobre essa especialidade? Continue lendo este artigo!
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O que é a Medicina Nuclear?
A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que utiliza métodos seguros, praticamente indolores, não invasivos e de relativo baixo custo para fornecer informações que outros exames diagnósticos não conseguiriam, através do emprego de fontes abertas de radionuclídeos.
Habitualmente os materiais radioativos são, no entanto, administrados in vivo, por via venosa, oral, inalatória ou subcutânea, e apresentam distribuição para órgãos ou tipos celulares específicos, não havendo risco de reações alérgicas.
Dessa forma, esta distribuição pode ser ditada por características do próprio elemento radioativo. Outras vezes, o mesmo é ligado a um outro grupo químico, formando um radiofármaco, com afinidade por determinados tecidos.
Assim, a radioatividade da maioria dos elementos empregados cai para a metade (meia vida) em questão de horas ou dias e a radiação emitida é do tipo gama, similar aos raios X. O tempo de permanência dos materiais radioativos no corpo do paciente é, portanto, ainda mais reduzido considerando-se que muitas vezes ocorre eliminação deste pela urina.
Tomando como exemplo o tecnécio-99m, isótopo empregado para a marcação da maioria dos radiofármacos, verificamos que sua meia-vida é de apenas 6 horas e emite radiação gama com energia de 140 keV.
A dose de radiação dos procedimentos diagnósticos em Medicina Nuclear é, assim, de uma forma geral, similar ou inferior à de outros métodos diagnósticos que empregam raios X.
Aplicações diagnósticas:
Dessa forma, nas aplicações diagnósticas, a distribuição do radiofármaco no corpo do paciente é conhecida a partir de imagens bidimensionais (planares) ou tomográficas (SPECT), geradas em um equipamento denominado câmara cintilográfica.
No entanto, a maior ou menor captação dos compostos permite avaliar a função dos tecidos, ao contrário da maioria dos métodos radiológicos que dão maior ênfase na avaliação morfológica dos órgãos.
Portanto, a avaliação funcional realizada pela Medicina Nuclear traz, portanto, muitas vezes, informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias. Essas alterações podem ser detectadas quando ainda não há mudanças significativas na anatomia e mesmo antes dos sintomas aparecerem, conferindo à cintilografia elevada sensibilidade diagnóstica e promovendo melhores chances de tratamento efetivo ao paciente.
Assim, estamos muito acostumados com as imagens anatômicas em exames complementares, que localizam, medem, calculam volumes, avaliam a forma em três dimensões, em cortes tomográficos e que caracterizam estruturalmente os órgãos e as lesões em estudo.
Porém, a imagem funcional acrescenta uma informação diferente e o objetivo aqui é, portanto, outro: conhecer o comportamento metabólico e como está a função do órgão em estudo.
Dessa forma, outra vantagem é poder realizar, de uma só vez, exames de corpo inteiro no paciente como, por exemplo, no caso da cintilografia óssea e pesquisas de metástases.
Exames realizados pela Medicina Nuclear:
Dentre os exames em Medicina Nuclear hoje disponíveis, incluem-se, então, análises do funcionamento do coração, cérebro, tireóide, rins, fígado e pulmões, avaliação de doenças nos ossos, além do diagnóstico de tumores nos principais órgãos do corpo.
Desse modo, alguns radioisótopos, portanto, emitem radiação beta, com maior poder de ionização dos tecidos.
Estes materiais também têm sua captação dirigida para tecidos específicos, como no exemplo do iodo-131 captado pela tireóide. Dessa forma, quando administrados em altas atividades, estes isótopos podem ser empregados com finalidade terapêutica (no exemplo citado, o iodo-131 permite a redução seletiva do parênquima glandular em casos de hipertireoidismo ou mesmo o tratamento de metástases do carcinoma bem diferenciado da tireóide).
Assim, a Medicina Nuclear, portanto, pode também auxiliar no tratamento de tumores neuroendócrinos e da dor nas metástases ósseas.
Dia a dia do médico nuclear:
O médico nuclear, no entanto, tem uma rotina de consultas (pré-exame ou pré-tratamento), supervisionar administração de doses e aquisição de imagens, além de processamento dos exames e emissão de laudos.
Portanto, essa rotina normalmente se dá durante o expediente diurno e em dias úteis, apenas poucos locais especializados com funcionamento em expediente noturno de emergência ou fins de semana.
Oportunidades de trabalho:
Em resumo, a grande maioria dos profissionais da área trabalha em grandes centros, onde se concentra a estrutura necessária para sua atuação. É, portanto, uma área em expansão para centros de médio porte e ainda com poucos profissionais especializados.
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