Prova do Revalida tem baixo índice de aprovação desde 2011
A Prova Revalida, que serve para validar o diploma, tem índice baixo de aprovação desde sua primeira edição
O curso de medicina no Brasil é caro, bastante concorrido e de longa duração.
Na maioria dos casos em período integral, impossibilitando o estudante de trabalhar durante a extensão da faculdade.
Desta forma, como opção, alguns estudantes saem do país para estudar, procurando países da América Latina, por exemplo.
Local onde o curso tem um valor mais em conta e a concorrência não é tão acirrada.
Mas, quando concluem a graduação em medicina e recebem seu diploma, precisam passar por mais um desafio caso queiram atuar no país.
A prova conhecida como Revalida, que serve para validar o diploma obtido fora do território nacional.
Ela é ministrada desde 2011 pelo Ministério da Educação (MEC) e no futuro deve ser o único método para obter o CRM.
Só que o exame apresenta dados bastante preocupantes, isso desde de sua primeira edição.
Quando a prova aconteceu em 2011, dos mais de 600 inscritos, apenas 65 foram aprovados, equivalente a 9,60% do total de candidatos.
No ano seguinte, a Revalida teve mais inscritos, na casa dos 800, mas somente 8% conseguiram passar.
» Qual o problema da Prova Revalida?
A prova para revalidação do diploma era, anteriormente, oferecida por instituições públicas.
Entretanto passou por uma reestruturação para se tornar o que hoje conhecemos como Revalida.
O MEC vem remodelando a prova a cada nova edição, que deixa em dúvida se a prova é realmente justa ou feita apenas para reprovar os recém-graduados.
A ideia do Ministério era adotar um sistema uniforme, que é aplicado de igual para todos.
» A Prova Revalida é difícil
A grande reclamação de quem presta o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, é que a prova é muito difícil.
Alguns dizem até que ela é feita exatamente para isso, a reprovação em massa dos candidatos.
Essa afirmação é bastante contestada pelas entidades médicas brasileiras, que defendem o concurso.
Na visão deles, o exame apresenta questões básicas que são vivenciadas no dia a dia de profissão.
No caso, por serem atividades da rotina médica, as entidades acreditam que os recém-formados devessem saber, já que estudaram para isso.
Neste caso, o MEC abriu a possibilidade de estudantes do último ano de medicina, que estudem em universidades brasileira, possam participar do concurso.
Assim, será possível analisar se a grade curricular é semelhante ao que está sendo apresentado no exame.
» Números comprovam
Se na primeira edição do concurso apenas 65 médicos conseguiram revalidar seus diplomas.
Os índices futuros não apresentaram grandes melhoras.
O número de inscritos, lógico, subiu, mas a quantidade de profissionais aprovados sempre mostrou uma porcentagem baixa.
Por outro lado, os exames realizados para a avaliação de estudantes recém-formados por universidades nacionais, também apresentam números preocupantes.
O exame do Conselho Regional de Medicina em São Paulo, reprovou quase metade dos participantes em 2011.
Resultado este que já havia se repetido em avaliações anteriores feitas pelo órgão.
A questão que fica no ar é se a grade curricular brasileira é falha.
Desta forma acaba prejudicando o conteúdo dos exames.
Ou se as provas são realmente feitas para dificultar a aprovação dos médicos.
Assista o vídeo sobre que caminhos seguir depois da Residência Médica:
Por fim, um forte abraço, até a próxima. Conheça os nossos programas!
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