Prova de Residência Medica Fora do Brasil – Entenda
Entenda como funciona a prova de residência medica fora do Brasil, o Estados Unidos é o país mais buscado, mas possui um dos mais rígidos processo de seleção.
A residência médica é a etapa de especialização para os profissionais da saúde.
No Brasil, é possível cursá-la prestando um concurso público, que é considerado o segundo vestibular para os médicos, uma vez que a prova é bastante concorrida e exige muito dos candidatos.
Fazer uma especialização pode significar melhoria no salário e até mesmo ter um consultório próprio, visto que alguns segmentos possibilitam isso, garantindo uma maior independência na profissão.
Mas, pelos altos índices de inscritos e a oferta de poucas vagas, além da precariedade dos hospitais no país, muitos médicos optam por fazer a prova de residência medica fora do Brasil.
Isso é válido, mas poucos sabem como funcionam a prova de residência medica fora do Brasil.
Estudar fora é um fator importante ao currículo, mas também uma oportunidade única, que poucos tem o privilégio de conquistar.
Hoje você vai entender como funciona a prova de residência medica fora do Brasil e como poderá se preparar para o exame caso tenha interesse em se especializar fora do País.
» Os Exames no Exterior
Assim como no Brasil, a vaga de residência é conquistada através de um concurso público.
No caso dos Estados Unidos, por exemplo, o processo é considerado longo e bastante árduo, muito mais que os aplicados no nosso país.
Além disso, as inscrições possuem o valor um pouco mais salgado.
Para fazer a residência nos EUA é necessário preencher alguns pré-requisitos.
O primeiro passo é o exame conhecido como United States Medical Licensing Examination – ou USMLE.
Divisões
Ele é dividido em três provas, onde o step 1 é um exame com conhecimento de áreas básicas da medicina, ou seja, equivale ao conteúdo ministrado nos dois primeiros anos da faculdade.
O step 2 é dividido em duas etapas.
A primeira é chamada de Clinical Knowledge, é bem similar a prova de residência aplicada no Brasil.
Nele os candidatos responderão questões sobre clínica médica, cirurgia, ginecologia-obstetrícia e pediatria.
Na segunda fase deste exame, que é conhecido como Clinical Skills, os candidatos passam por uma prova prática.
Nesta última parte, a fluência no inglês é levada em consideração.
A aprovação nos exames da USMLE é só um pouco do que os candidatos precisam ter para entrar nos programas de residência.
Além disso, os americanos também prezam muito por experiência clínica no país; e cartas de recomendações preferencialmente escritas por médicos americanos.
Mesmo com esse processo criterioso, o Estados Unidos é o país mais buscado por médicos do mundo inteiro.
Isso porque a saúde de lá é destaque mundial, assim como diversas atividades desenvolvidas pela maior potência econômica no globo.
Os profissionais da saúde que atuam no Brasil e tem interesse em se especializar no estrangeiro, podem almejar esse estudo nos EUA, mas é importante que se preparem arduamente para conseguir ingressar nos programas de residência.
Como dito à cima, o processo é bastante rígido e para prestar a prova de residência medica fora do Brasil, não basta apenas falar o inglês com fluência.
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