Para Fazer Residência Médica na USP, o que é preciso?
A Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), além do curso regular para graduação, também oferece programas para residência médica na USP.
A Universidade de São Paulo (USP) é uma das mais conceituadas e tradicionais do país. Reconhecida internacionalmente, a instituição tem mais de 80 anos de fundação.
Por conta disso, a maioria dos cursos ministrados pela instituição tem alta concorrência, principalmente, o de medicina.
Entenda como funciona o processo seletivo para residência médica na USP, continue lendo esse artigo para saber mais sobre:
COMO FUNCIONA RESIDÊNCIA MEDICA NA USP
Todos os programas ministrados pela instituição são credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Isso garante que o curso esteja dentro da legislação que regula os programas, fazendo com que tenha maior credibilidade.
Para participar da residência médica na USP é necessário passar por um processo de seleção. A USP abre vagas anualmente, divulgando as normas de participação em editais. As regras normalmente seguem um padrão do CNRM.
Entretanto, tem algumas especificações dadas pela própria universidade, de forma a ser bastante comum quando o concurso não é executado pela Comissão.
Assim como o curso de medicina, a busca pela residência também é bastante alta, por isso para entrar na instituição é necessário muita dedicação.
No entanto, o concurso público para os programas de residência, por si só, já são difíceis por englobarem assuntos teóricos e práticos da área médica. Na USP, ainda assim, os médicos ainda precisam disputar pela vaga com centenas de candidatos.
Afinal, a média é de 30 candidatos concorrendo a uma vaga, na maioria das edições.
COMO FUNCIONA O PROCESSO SELETIVO DE RESIDÊNCIA MÉDICA NA USP
Para participar da prova de residência médica na USP, além da formação médica, é necessário desembolsar um valor para pagamento da taxa de inscrição.
As inscrições ocorrem no segundo semestre do ano, sendo feito um único processo seletivo ao ano, sempre para ingresso no ano seguinte. Entretanto, é comum que a instituição inicie as inscrições em outubro e a prova ocorra em novembro.
Isso, inclusive, aconteceu em 2016, por exemplo, elas foram abertas durante o mês de outubro, enquanto o exame foi realizado em novembro.
Preço da prova de residência
Apesar do preço ser considerado alto, a prova ainda assim é bastante concorrida. Na prova de janeiro de 2021, a taxa foi de R$ 620,00.
Em algumas edições esse preço é reajustado, de acordo com a taxa de inflação do país. O programa concede bolsas pelo Ministério da Saúde, mas assim como as vagas, são abertas pouquíssimas opções que se enquadram nesse critério.
O mais frequente é que sejam ofertadas a cursos de baixa concorrência, ou seja, a quantidade de candidatos é menor do que para especialidades mais populares.
Isso não quer dizer que essas áreas sejam esclusas na oferta de bolsas,. Porém, como alguns deles tem pouquíssimas vagas, nem sempre há a essa opção aberta pelo Ministério da Saúde.
Alguns cursos abrem apenas uma vaga, caso da cirurgia pediátrica que em 2016 selecionou apenas um candidato. Essa, inclusive, é uma área muito buscada, assim como a maioria das especialidades voltadas a cirurgia.
As especialidades são subdivididas, em segmentos específicos, como:
- psiquiatria, ortopedia e traumatologia, e radioterápica;
- especialidades clinicas, que abrangem cursos voltados a cardiologia e endocrinologia;
- especialidades cirúrgicas, como o próprio nome já indica é voltada a uma segmentação da saúde com ênfase em cirurgias, como plástica e vascular;
- por fim as especialidades e áreas de atuação, como mastologia, nutrologia e outros.
Em geral, as especialidades consideradas invasivas, como são as cirurgias, tem uma procura muito maior.
Outras tem aumento de candidatos por modismo, quando ocorrem de ficar em alta por um período e assim atrair um número maior de interessados.
AVALIAÇÃO DE CURRÍCULO PARA ENTRAR NA RESIDÊNCIA
Uma das etapas do processo de seleção aos programas de residência médica USP, é voltada a avaliação do currículo médico profissional dos candidatos.
Isso também ocorre por parte da FMUSP. Esse é um processo normal do concurso, tanto que a USP não é a única que o realiza.
É uma parte obrigatória na avaliação, mas que tem um peso leva em relação a prova como um todo. Nessa etapa, basicamente, o profissional vai ser avaliado pela sua formação e os locais que trabalhou.
Neste caso, o edital explica que serão avaliadas algumas competências profissionais e de educação do médico graduado, como a instituição na qual ele se formou, por exemplo.
Outros pontos como desempenho em programas de pré-requisito, além da participação em estágios supervisionados, também compõem a avaliação de CV.
Deste modo, é bastante importante avaliar o edital previamente, para ter noção do que será cobrado e se o seu currículo atende esses requisitos que são cobrados.
Esse também é um dos motivos da cobrança de experiência na profissão antes de ingressar na residência, a prática conta muito, mas os currículos também.
ENTREVISTA PESSOAL
Essa é a última etapa das provas de residência.
Nesse momento, os avaliadores irão ministrar uma entrevista comum com o candidato, assim como ocorre normalmente para ingressar nas empresas. Na entrevista, é importante que o candidato apresente segurança e desta forma, se mantenha calmo, porque isso chama atenção dos avaliadores.
Afinal, eles não estarão lá apenas para analisar o seu desempenho na prova, mas também como você se porta e responde às perguntas, uma forma de entender o seu conhecimento sobre a profissão.
Embora tenha um peso menor, a entrevista pode ser o ponto chave para a aprovação do candidato, mesmo ele apresentando um bom desempenho em todas as etapas anteriores.
Veja também o vídeo sobre quais as vantagens de se fazer residência médica no Brasil:
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