Infectologia: saiba tudo sobre o dia a dia dessa especialidade!
A infectologia é a especialidade responsável por estudar, diagnosticar e tratar as doenças infecciosas e parasitárias. Desde as doenças causadas por vírus, bactérias, até fungos, protozoários ou outros microorganismos.
No entanto, a infectologia é uma área de conhecimento muito abrangente e complexa, pois não se ocupa em estudar apenas um órgão, um método diagnóstico, um tipo específico de paciente ou de tratamento, mas, é uma especialidade mais “generalista”.
Dessa forma, não é por acaso, que a infectologia costuma, então, ser um dos estágios mais temidos pelos estudantes de medicina durante o internato.
Logo, de maneira especial, o especialista nessa área também é um profissional que tem uma ampla gama de conhecimento.
Isso vai além da clínica médica, pois contempla aspectos da epidemiologia, imunologia, cirurgia, pediatria, psicologia médica e as várias interfaces relacionadas aos processos infecciosos.
Se quiser saber mais sobre a área, continue lendo este artigo!
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O que é Infectologia?
Para fazer residência médica em Infectologia ou DIP (Doenças Infecto-Parasitárias) não é necessário, então, cursar outra especialidade como pré-requisito como a Clínica Médica, tendo seu acesso direto através de prova de concurso para diversos hospitais.
O especialista, portanto, irá trabalhar com diversos tipos de doenças relacionadas a infecção por vírus, bactérias, fungos, micobactérias como a tuberculose e seu respectivo manejo, prevenção e acompanhamento.
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Como é o dia a dia de um infectologista?
O perfil e a rotina dos profissionais desta especialidade tratam, desse modo, de forma geral de doenças negligenciadas relacionadas muitas vezes aos problemas sociais da população ou com doenças com pouca pesquisa.
Assim, trabalhar com pacientes da Infectologia pode ser em boa parte das vezes trabalhar com população de origem mais humilde e com histórico de pouco ou nenhum cuidado ou orientação médica, tendo a equipe de saúde grande responsabilidade com o doente que pode ser acompanhado pelo resto de sua vida.
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Oportunidades de trabalho em Infectologia:
Embora se tenha impressão que ao fazer uma especialidade o futuro residente restringe seu dia a dia em muitas áreas médicas, a especialidade amplia mais ainda suas possibilidades profissionais e na DIP não é diferente.
Atuando, portanto, em pareceres e acompanhamento clínico, ambulatorial ou enfermaria ou políticas e atividades de prevenção, palestras/educação e ainda no controle do uso de antibióticos, desde a atenção primária, secundária, terciária e até quaternária, na área assistencial, pesquisa e vigilância epidemiológica.
Por fim, caso o médico assim deseje, a residência em DIP é pré-requisito de uma nova residência como por exemplo Infectologia Hospitalar, Hepatologia e Terapia Intensiva.
Número de especialistas:
No momento, são cerca de 3.200 infectologistas registrados, então, pela Sociedade Brasileira de Infectologia.
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Especialidades correlacionadas a Infectologia:
Em síntese, são especialidades das áreas clínicas, cirúrgicas e gineco-obstétricas.
Áreas de atuação em Infectologia:
No entanto, as áreas de atuação podem ser pacientes adultos ou gestantes com HIV/AIDS e manejo das doenças oportunistas, DST’s como sífilis por exemplo, tuberculose, medicina tropical, manejo de toxoplasmose, arboviroses, herpes e outros vírus, imunização, prevenção, controle e orientação do uso de antibióticos e infecção em hospitais, infecções em imunossuprimidos, transplantados e onco-hematológicos, bem como manejo sobre infecções em terapia intensiva.
Desse modo, as hepatites A,B,C,D e E também podem ser tratadas e conduzidas pelo infectologista. Uma área pouco conhecida pela comunidade médica é a Medicina de Viagem, na qual, portanto, serão avaliadas as vacinas e profilaxias de acordo com o destino do viajante.
A residência de DIP oferece, então, oportunidade de rodar fora do RJ ou do Brasil em alguma área de interesse como colegas que já rodaram em SP, Nordeste, Norte do país e até na África, por exemplo.
Portanto, todas essas experiências citadas ainda permitem, dessa forma, um acompanhamento conjunto do infectologista com pacientes de diversas áreas clínicas, cirúrgicas e gineco-obstétricas.
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