Residência médica em Cardiologia, saiba sobre essa especialidade!
Residência médica em Cardiologia, já pensou em fazer?
Desse modo, a Cardiologia, com certeza é uma especialidade médica que você já deve, então, ter ouvido falar.
No entanto, ela trata dos problemas do coração e é um das áreas que abre, dessa forma, um grande leque de opções para o profissional atuar.
Enfim, quer saber mais sobre? Continue sendo.
Leia também: Conheça as especialidades médicas que você pode atuar!
O que é a residência médica em Cardiologia?
Em resumo, a residência médica em Cardiologia visa preparar o médico para atuar em Cardiologia Clínica Geral, abrangendo de maneira mais superficial as subespecialidades cardiológicas e dando enfoque no paciente cardiopata crítico e pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Ela, portanto, tem duração de 2 anos e é necessário cursar mais 2 anos de residência em clínica médica para prestar concurso para cardiologista.
Características do profissional
No entanto, o profissional cardiologista é bem versátil, podendo atuar tanto a nível ambulatorial, pacientes internados em enfermaria e pacientes criticamente enfermos em unidades de terapia intensiva.
A residência médica em Cardiologia aborda, então, as principais doenças cardiovasculares, valvares, arrítmicas, entre outras.
Em suma, a residência médica em Cardiologia prepara o profissional para se tornar um cardiologista que mistura o clássico da semiologia com o contemporâneo das novas descobertas.
Como é o dia a dia da residência médica em Cardiologia?
Na residência médica em Cardiologia, o médico, dessa forma, atua nas enfermarias cardiológicas, tratando pacientes que descompensam de patologias crônicas.
Assim como, pacientes que desenvolvem novas patologias cardíacas e pacientes em pré-operatório de cirurgia cardíaca e colocação de dispositivos cardíacos.
Além disso atua, em nível ambulatorial na prevenção de doenças cardíacas, controle de pacientes crônicos, acompanhamento, portanto, de pacientes em risco de morte súbita, etc.
No entanto, no tocante à terapia intensiva, o residente atua em unidades coronarianas, de cuidado intensivo a pacientes que apresentam síndromes coronarianas agudas, além, desse modo, da unidade de pós-operatório cardíaco, que visa os cuidados intensivos em pacientes recém operados do coração.
Também na residência médica em Cardiologia ainda tem a oportunidade de acompanhar, portanto, os serviços de subespecialidade em Cardiologia durante a residência.
Portanto, são eles: ecocardiografia, arritmologia, ergometria e reabilitação cardíaca, cardiologia pediátrica, hemodinâmica, exames de imagem cardiológicos (cintilografia, ressonância magnética e tomografia de coronárias) e emergências cardiológicas.
Oportunidades de trabalho após a residência médica em Cardiologia:
O cardiologista clínico ao terminar sua formação pode atuar, portanto, em ambulatórios de cardiologia geral, ou específicos, pode atuar em unidades de terapia intensiva e cardiointensiva.
Também pode, portanto, se subespecializar nas especialidades supracitadas ou trabalhar com medicina esportiva ou reabilitação cardíaca.
Porém, o mercado de trabalho varia de acordo com a região, porém tendo em mente a capacidade de atuação abrangente do profissional e a, então,incidência de doenças vasculares o cardiologista é, portanto, sempre um profissional necessário.
Número de especialistas:
No momento, no entanto, são aproximadamente 13.500 cardiologistas registrados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Especialidades correlacionadas a residência médica em Cardiologia:
Hemodinâmica
O simples cateterismo já não é mais a única rotina de hemodinamicistas.
Desse modo, a tecnologia avançou muito nessa especialidade e o médico já conta com um arsenal para tratar lesões em coronárias, corrigir defeitos de septo atrial, excluir auriculeta cardíaca, reduzir a regurgitação da insuficiência mitral e até trocar a válvula aórtica por uma prótese.
Assim tudo isso por via percutânea. Stents farmacológicos, ultrassom intracoronariano e outras tecnologias vieram para agregar mais confiabilidade aos métodos e melhorar os resultados.
Por fim, essa residência dura dois anos e os principais aprendizados são a realização da cineangiocoronariografia e angioplastias coronarianas.
Ecocardiografia
Aqui o cardiologista aprende um método de imagem por ultrassom, o ecocardiograma, tão útil na vida dos cardiologistas clínicos, é um exame de suma importância e também conta com novas tecnologias como: ecocardiografia 3D, speckle tracking, doppler tecidual entre outros.
O ecocardiograma, portanto, é capaz de evidenciar lesões estruturais cardíacas, diagnosticar e classificar lesões valvares, avaliar as funções sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo, estimar a pressão da artéria pulmonar entre outros.
A residência dura um ano (dois anos em alguns serviços) e o residente, então, aprende a fazer o ecocardiograma transtorácico, transesofágico, ecocardiograma de estresse, Doppler de carótidas e vertebrais e em alguns serviços dopplers vasculares e ecocardiograma intraoperatório.
Arritmologia
Nessa especialidade dois caminhos são possíveis, arritmologia clínica e intervencionista, na segunda o arritmoligista está apto a implantar marca-passos, cardiodesfibriladores e ressincronizadores, além de realizar estudos eletrofisiológicos para diagnóstico de arritmias e ablação por radiofrequência para tratamento.
A especialidade, então, se dedica ao estudo das braqui e taquiarritmias. A residência pode durar 1 ou 2 anos.
Ergometria
O teste ergométrico é de extrema importância para a prática clínica cardiológica, ele é, portanto, sensível para detectar isquemia miocárdica, além de nos dar informações sobre arritmias que acontecem no esforço, nos tirar dúvidas sobre os reais sintomas do paciente, indicando assim cirurgia ou não.
O teste cardiopulmonar, desse modo, ainda nos permite avaliar indicações para transplante, além de apresentar várias variáveis prognosticas de mortalidade cardiológica.
Portanto, o teste ergométrico é de fundamental importância na avaliação do atleta, avaliando sua capacidade funcional e outras variáveis.
Áreas de atuação:
- Ambulatório: prevenindo e controlado doenças
- Unidade cardiointensiva: manejando pacientes cardiológicos críticos e pós operatório de cirurgia cardíaca
- CTI geral: com uma boa noção de manejo do paciente grave, o cardiologista se torna uma especialidade muito cobiçada em terapia intensiva
- Emergência clínica: profissional capacitado para atua em emergências clínicas e cardiológicas.
Quer saber mais ou precisa de ajuda com sua aprovação na Residência Médica?