Residência em ginecologia e obstetrícia: saiba sobre!
Residente em Ginecologia e Obstetrícia foi agredido e a Medcoach, deste modo apresenta sua indignação e solidariedade a ação e traz informações sobre a carreira
Podendo ser na área de Ginecologia e Obstetrícia, a residência médica é uma modalidade de pós-graduação que funciona, deste modo, nas instituições de saúde.
E então, é por meio delas os recém-formados realizarão atividades práticas para consolidar, aprofundar e harmonizar seus conhecimentos teóricos ao ambiente hospitalar, sob a supervisão de médicos especialistas.
Considerado o “padrão ouro” da especialização médica, a residência é, portanto, uma excelente oportunidade para que o formado acompanhe casos reais.
Logo experimentando o dia a dia da atuação médica e agregando know-how clínico para atuar no mercado de trabalho em nível de excelência no futuro.
Atribuições de um médico residente em Ginecologia e Obstetrícia
- acompanhar os pacientes do setor que estejam em regime de internação;
- substituir eventualmente os médicos do estafe;
- responsabilizar-se pelos casos de urgência em sua especialidade;
- realizar o atendimento nos ambulatórios especializados, se possível, sob supervisão direta do estafe;
- participar dos plantões da instituição.
Por fim, os médicos residentes são responsáveis por danos causados aos pacientes.
Desta forma, obedece às mesmas regras que estabelecem a responsabilização dos médicos em geral.
Residência em Ginecologia e Obstetrícia
Com duração de três anos, a residência médica em Ginecologia e Obstetrícia é ideal para os médicos recém-formados.
No entanto, durante o período, o residente irá acompanhar o dia a dia da profissão.
Além de receber orientação de profissionais do mais alto gabarito.
Assim, exige-se a aprovação em um exame admissional para ter acesso a essa formação em Ginecologia e Obstetrícia.
Desafios da Ginecologia e Obstetrícia
Profissional responsável pela manutenção da saúde das mulheres.
O residente em Ginecologia e Obstetrícia estuda para se tornar um especialista que realiza os exames preventivos e tratamento das patologias ligadas ao aparelho reprodutivo feminino.
Para isso, então, exige-se do residente em Ginecologia e Obstetrícia uma qualificação médica tanto clínica quanto cirúrgica.
A rotina desse profissional costuma ser bastante corrida, principalmente porque é frequente o exercício da ginecologia simultâneo ao da obstetrícia.
Portanto, requer disponibilidade em tempo integral para atender pacientes em trabalho de parto.
Diferença entre Ginecologia e Obstetrícia
Deste modo, a maioria dos profissionais atua em ambas as especialidades, muitas vezes, criando um vínculo devido à continuidade do acompanhamento da paciente antes, durante e após a gestação.
No entanto, no Brasil, Ginecologia e Obstetrícia (GO) formam uma única especialização, com acesso direto e duração de três anos.
Por isso, é tão comum encontrar profissionais que então, atuem nas duas áreas médicas.
Desta forma, a principal diferença entre estas especialidades de Ginecologia e Obstetrícia é que, enquanto a ginecologia cuida da saúde do órgão reprodutor feminino como um todo.
A obstetrícia, então, foca nos fatores relacionados à reprodução humana.
Mercado de trabalho de Ginecologia e Obstetrícia
Diferente de outras especialidades, a residência em Ginecologia e Obstetrícia, fora dos grandes centros oferece, portanto, as melhores vagas.
Isso porque ela se concentra nas metrópoles depois de formados.
De acordo com dados da demografia médica do Brasil, só em 2015, São Paulo contava, então, com quase 8.000 profissionais da área de Ginecologia e Obstetrícia.
Com isso, seguir para cidades com uma densidade populacional menor também pode garantir uma melhor qualidade de vida.
Afinal, o médico residente em Ginecologia e Obstetrícia terá a oportunidade de se dedicar, assim, mais à função e trabalhar com o acompanhamento de um número menor de partos.
Subespecialidades em Ginecologia e Obstetrícia
Os médicos que decidirem se aprofundar em um determinado tema dentro da Ginecologia e Obstetrícia podem optar por uma destas 13 subespecialidades:
● Dor Pélvica;
● Climatério;
● Endocrinologia Ginecológica;
● Ginecologia Geral;
● Ginecologia Infantopuberal;
● Videohisteroscopia e Videolaparoscopia Ginecológica;
● Infecção Genital;
● Mastologia;
● Medicina Fetal;
● Oncologia Clínica e Cirúrgica;
● Patologia do Trato Genital Inferior;
● Planejamento Familiar;
● Reprodução Humana;
● Uroginecologia e Cirurgia Vaginal.
Caso de Itajaí na área de Ginecologia e Obstetrícia
O caso de agressão contra o médico residente gerou grande repercussão e solidariedade a Jean Griebeler, que no entanto foi agredido pelo companheiro de paciente em trabalho de parto.
Desta forma, a ação foi realizada no dia 13 de novembro e a Polícia Civil informou que a agressão teria sido motivada por ciúmes.
No entanto, o agressor, um homem de 45 anos, é professor de artes marciais e neste momento, acompanhava a mulher, que estava em trabalho de parto.
Assim, o médico agredido, que está no último ano de residência médica em Ginecologia e Obstetrícia, recebeu então a paciente, a examinou.
Então, constatou que estava com 3 centímetros de dilatação e nessas condições, desta forma, ainda não havia necessidade de internação.
Assim, o médico residente em Ginecologia e Obstetrícia seguiu então os protocolos do Ministério da Saúde no atendimento.
Por fim, não autorizou a entrada do marido durante o atendimento e mesmo com a porta entreaberta, ele entrou na sala e deu um soco no médico.
Cirurgia e comoção
Ainda assim, no mesmo dia, o médico residente em Ginecologia e Obstetrícia agredido passou por cirurgia de reconstrução facial.
E também, precisou fazer o reimplante de dentes.
Assim, o Conselho Regional de Medicina (CRM-SC) emitiu nota de repúdio, em que reconheceu que “a agressão em Itajaí não é fato isolado e repete-se por todo país”.
A Associação Catarinense de Médicos Residentes (ACMR) e o Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (Simesc), portanto, também lançaram nota de repúdio.
Logo, na nota, falava-se: “vêm há tempos, juntamente com outros órgãos e instituições, abordando e denunciando a questão de violência que os profissionais da saúde têm vivenciado dentro do ambiente de trabalho”.
Nota da ACM
“A ACM – Associação Catarinense de Medicina repudia veementemente a violência ocorrida contra o residente de Medicina, R3 em Ginecologia e Obstetrícia, no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, na manhã de hoje (13/11/2019).
É inadmissível a agressão sofrida, assim como é inaceitável todo e qualquer ato de violência contra médicos e profissionais da saúde no exercício das suas atividades, que estão alicerçadas no valor do respeito ao próximo e na defesa da vida.
Diante da gravidade do ocorrido, a ACM exige a apuração rigorosa dos fatos e a imediata punição do agressor.
Da mesma forma, a entidade clama para que sejam garantidas, pelos gestores públicos e privados da saúde, as condições dignas de trabalho aos médicos e profissionais do setor.
Com a segurança indispensável nos hospitais e nos postos de atendimento à população de toda Santa Catarina”.
Confira esse vídeo sobre qual especialidade médica escolher:
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