Tudo que você precisa saber sobre residência médica!
Você já conhece o nosso Guia da Residência Médica?
Primeiramente, a residência médica é a época mais aguardada por muitos médicos, sendo esse um sonho compartilhado por muitos.
Em contrapartida, os candidatos enfrentam uma grande dificuldade durante todo processo de preparação para a residência médica, e antes de mais nada, é imprescindível ressaltarmos a elevada concorrência nesse quesito.
Por esse motivo, é que criamos esse guia, com o propósito de trazer para você, candidato a residência médica, informações valiosíssimas, assim como dicas sobre o universo da residência médica.
Aqui você saberá como andam os números referentes a população de médicos, como é o processo seletivo das residências.
Por conseguinte, saberá também como funcionam as provas e cada etapa até a conquista da vaga.
Ainda não definiu sua especialidade médica? Você verá dicas para a escolha da sua especialidade, igualmente como dos hospitais.
Além disso, conhecerá técnicas de ouro dos nossos alunos para ter alta performance nos estudos.
Sendo assim, aproveite este material para tirar suas dúvidas e clarear suas escolhas!!
Leia também: Principais dúvidas da residência médica
Guia da Residência Médica: OS 3 CAMINHOS APÓS A GRADUAÇÃO
Antes de saber tudo sobre residência médica, como ela funciona, seus desafios e vantagens, vamos, primeiramente, pontuar os três caminhos que o médico pode optar após concluir sua graduação.
→ Médico Generalista
Primeiramente, o médico generalista é aquele que depois de se formar não se especializou em nenhuma área da medicina.
Esse profissional atua em plantões, o que faz sua jornada ser exaustiva, visto que para garantir uma boa remuneração, ele precisa se dedicar a longas jornadas.
Contudo, ele pode atuar nas mais diversas áreas da medicina, sempre como plantonista, e aprender um pouco sobre tudo, e quem sabem, definir sua especialidade.
Em contraste, conforme já foi dito, a rotina é exaustiva, e o médico irá realizar qualquer procedimento, incluindo os que não gosta.
Caso o médico generalista goste de atender um leque bem abrangente de pacientes, certamente poderá optar por especialidades como Clínica Geral, igualmente como Saúde da Família.
→ Pós-graduação
Por conseguinte, outro caminho é o da pós-graduação, muitos confundem e não sabem a diferenciar da residência médica.
Mas, em resumo, podemos dizer que basicamente a pós-graduação médica qualifica teoricamente os conhecimentos do profissional, o preparando mais para o meio acadêmico, em contraste com a residência médica, que a apresenta ao médico o lado prático da especialidade.
Ainda por cima, a pós-graduação não concede ao médico o título de especialista, dessa forma, para conseguir atuar de forma prática, é necessário cursar a residência, ou então passar pela prova de título.
→ Residência médica
Por fim, temos o terceiro e último caminho pelo qual o recém graduado de medicina pode optar, sendo esse o mais sonhado pelos médicos, a residência médica.
Surpreendentemente, alguns dizem que passar em uma boa residência médica às vezes pode ser ainda mais difícil do que passar no próprio vestibular de medicina.
A justificativa para a tamanha concorrência no processo, se da visto que são, em média, 7 mil vagas para residência médica em todo país, em contraste com 10 mil graduandos por ano.
Outrossim, a principal vantagem da residência médica é a de que você não terá gastos com mensalidade, visto que é oferecido aos residentes uma bolsa-auxílio durante todo o curso.
O retorno financeiro que o residente recebe durante toda residência médica é um dos motivos que mais levam os médicos a seguirem esse caminho, entretanto, não é a única vantagem.
Primordialmente, o conhecimento prático que você irá adquirir durante todo o programa será imprescindível para o sucesso da sua carreira profissional.
Além disso, essa é uma excelente oportunidade para aumentar seu Networking, visto que estará em constante contato com grandes nomes da medicina.
Afinal, o que é a Residência Médica?
Ao chegar aqui no nosso guia da residência médica, você certamente já identificou que o caminho mais vantajoso para seguir após a graduação é a residência médica.
Por esse motivo, vamos nos aprofundar agora no universo da residência médica, com a finalidade de realmente entendermos tudo sobre ela.
Primeiramente, a residência médica se trata de um programa de pós-graduação gerenciado pelo MEC, ao contrário do que muitos pensam, a residência médica não é obrigatória, sendo assim, cabe a você decidir se quer fazer ou não.
Outrossim, o intuito dos programas é agregar conhecimento prático, assim como experiência, ao médico, visto que ele irá acompanhar casos reais, entretanto sempre orientado por especialistas, mestres e doutores que já atuam há bastante tempo na área.
Os programas são realizados dentro das principais instituições médicas no país, normalmente ministradas por universidades, não só públicas como também particulares.
As durações dos programas variam de acordo com a especialidade, de maneira que podem ir de 2 a 4 anos, ao concluir esse período, o médico já tem garantido seu título de especialista.
Em conformidade com o que já citamos anteriormente, são muitas as vantagens da residência médica, entretanto, a que mais se destaca é que você não terá nenhum gasto para fazer a residência.
Isso porque é oferecido a você uma bolsa-auxilio, onde o valor servirá para repor os custos com transporte, alimentação e materiais de uso diário para realizar os trabalhos médicos.
Por conseguinte, ela concentra a maior concorrência da área médica, o que pode ser encarado como uma grande desvantagem, devido a dificuldade de ingresso.
Leia também: Como funciona a residência médica?
Como ela afeta em sua vida pessoal
Surpreendentemente, atualmente o médico especialista, aquele que faz a residência, ganha em média 65% mais do que médicos generalistas, essa é inquestionavelmente uma diferença muito grande.
Por exemplo: Se um médico generalista ganha R$20.000 por mês, um especialista ganha mais de R$33.000 por mês.
E além disso, para o generalista ganhar esses R$20.000 ele precisa trabalhar, muitas vezes, mais que o médico especialista, fazendo assim longas jornadas de plantões.
Em contraste, um médico especialista consegue ter uma rotina mais flexível, o que resulta em uma melhor qualidade de vida, além de trabalhar menos horas, ganhando muito mais!
Além disso, o médico especialista tem uma oportunidade de desenvolver um excelente Networking, visto que estará dentro de um nicho da medicina, além dos contatos adquiridos durante a residência médica, posteriormente ele terá contato com médicos dentro da comissão da sua especialidade médica.
Todavia, isso acarretará em melhores oportunidades de atuação no mercado, além da possibilidade de parcerias, e com certeza uma vida BEM mais tranquila em relação ao generalista.
Leia também: Quanto um médico ganha atualmente no Brasil?
Guia da residência médica: Os desafios da Residência Médica
Já citamos aqui no nosso guia da residência médica, já é conhecido que a concorrência nos programas muitas vezes chega a assustar os candidatos.
Surpreendentemente, no último século a população médica cresceu 4x mais que a população brasileira, ainda mais, de súbito, é estimado que até o final de 2020 já serão mais de 500 mil médicos em nosso país.
Em suma, embora sejam números surpreendentes, eles são igualmente normais, visto que evidenciam o aumento da oferta de serviços médicos hospitalares, especialmente em um país continental como o nosso, com a população que já ultrapassa 200 milhões de pessoas.
Outrossim o problema é quando a estrutura necessária para formação
de todos esses novos médicos não acompanha na mesma proporção o aumento da população médica, como é o caso do Brasil.
A concorrência
Contudo, temos o cenário atual, no qual muitos médicos se formam, mas poucos conseguem uma boa vaga de residência para se especializar.
Por outra, para se termos uma noção em números, em 2012 o Brasil formava 17.267 novos médicos por ano, em 2018 nós formamos 29.996 médicos, quase o dobro em 6 anos.
Salvo que em 2017 foram liberadas apenas 22.432 vagas para R1, ou seja, enquanto estamos formando quase 30 mil médicos por ano, temos apenas um pouco mais de 22 mil vagas para residência.
Em vista disso, devemos ressaltar e levar em conta que muitas pessoas não passam de primeira na residência médica, sendo assim, pessoas que se formaram em anos anteriores contribuem para o aumento na concorrência.
Atualmente no Brasil 40% das vagas dos programas de residência ficam
ociosas, segundo o estudo da Demografia Médica Brasileira de 2018,
desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o
Conselho Federal de Medicina (CFM) e igualmente com o Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP).
Dessa maneira, certamente podemos perceber uma situação alarmante, que evidencia uma realidade cruel para os futuros médicos, pois são poucas vagas ofertadas e quase metade delas sequer são preenchidas.
Maior concorrência em algumas especialidades
Sobretudo, aproximadamente 40% das vagas de residência médica
estão concentradas em apenas 4 especialidades médicas:
- Clínica Médica;
- Pediatria;
- Cirurgia Geral;
- Ginecologia e Obstetrícia.
A desigualdade de ofertas é ainda mais grave em termos das regiões geográficas do Brasil.
Visto que o eixo sudeste e sul do país concentra quase 75% de todas as vagas de residência médica ofertadas nacionalmente, sendo que só a região
sudeste concentra quase 60%, segundo gráfico abaixo:
Percentual de médicos cursando programas de residência médica
em 2017, segundo grandes regiões – Brasil, 2018
Hoje, a população médica no Brasil soma 451.777, e surpreendentemente, incríveis 37,5% desse total não possuí nenhum tipo de
especialidade médica.
Entretanto, isso não é por escolha própria, já que mais de 80% de quem se forma em medicina no Brasil, afirma que tem interesse em fazer residência.
Afinal, quem é médico sabe que no mercado brasileiro a residência é fundamental para o seu sucesso profissional.
Reconhecimento pessoal e profissional
Conforme já é conhecido pela classe médica, e já citamos em nosso guia da residência médica, os programas de residência levam esses profissionais a outro patamar, visto que ele passa a ser reconhecido como especialista em uma determinada área.
Em conformidade com o que já dissemos, durante o programa, o médico irá acompanhar casos reais, afim de adquirir cada vez mais experiência, tanto em conhecimentos técnicos quanto na prática, outrossim, estará sempre orientados por especialistas, igualmente como mestres, e por fim, doutores.
Portanto, ele se fará conhecido no meio médico e começará a fazer seu nome na profissão, de súbito, isso é um grande passo e uma grande oportunidade para sua carreira médica.
Posteriormente, poderá fazer parte de equipes renomadas, onde trabalhará com profissionais altamente capacitados, agregando conhecimento
tanto para sua vida profissional quanto para vida pessoal.
Leia também: Como conquistar seus objetivos sucesso na carreira médica?
Hora de pesar os gastos: Os custos de fazer a residência x Os custos de não fazer
No nosso guia da especialidade médica, já falamos sobre como funciona a residência médica, igualmente como sua importância.
Posteriormente, vamos enfim pesar os gastos de fazer ou não fazer a residência médica, e não estamos falando apenas no sentido financeiro.
Primeiramente, se optar por fazer a residência médica, seus gastos serão menores do que se optar por realizar a pós-graduação, em conformidade com o que já mencionamos, na residência é oferecida à você uma bolsa-auxilio na qual irá cobrir grande parte dos seus gastos.
Dessa forma, o gasto que você pode ter com a residência médica, é no momento em que você está prestando as provas, que neste caso, você terá que arcar com as inscrições, viagens, transporte e etc.
Mas calma!! Vamos ver mais sobre isso também.
Em contraste, na pós-graduação, você arca sozinho com todos os custos, e ainda mais, ao final dela, você deverá prestar uma prova de título, caso contrário, não poderá atuar de forma prática.
Fazendo a residência médica você só tem a acrescentar, tanto para
sua vida pessoal quanto para profissional.
Tendo a residência médica em seu currículo você ganha pontos e saí na frente dos demais profissionais, afinal, ela conta como uma grande bagagem pra você, onde você esteve em contato com vários profissionais renomados do meio da medicina e viveu experiências únicas.
Convivendo com profissionais como esses, você irá construir o seu
networking e com isso pode surgir oportunidades incríveis de trabalho, o
que é maravilhoso para iniciar sua carreira médica!
Guia da Residência Médica: COMO É O PROCESSO SELETIVO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
A essa altura você já deve ter notado que o preço de não se fazer residência médica é alto, dessa forma, vamos entender como é a prova de residência médica!
E além disso, é imprescindível que você saiba como é a prova em si dos programas que são as suas prioridades.
Cada exame possuí suas peculiaridades, entretanto, em sua grande maioria, eles são divididos em:
→ Primeira etapa: Prova objetiva ou aberta
Primordialmente, a prova objetiva, igualmente conhecida como prova aberta, é a primeira etapa do processo seletivo para a residência médica.
Uma vez que essa etapa concentra grande parte da nota para conseguir a aprovação, igualmente como passar para a próxima fase, vamos comentar um pouco sobre sua estrutura, confira:
Como funciona a prova aberta do processo de residência médica?
Embora cada instituição tenha seu próprio modelo de provas, normalmente, as provas objetivas seguem um modelo, sendo assim, são compostas da seguinte forma:
Por 100 questões, sendo elas de de múltipla escolha, eventualmente algumas possuem 120, outras 90 ou 80, inclusive algumas de R3 possuem em torno de 50 questões.
O que realmente é cobrado do candidato nessa etapa da prova?
É cobrado do candidato o conhecimento sobre técnicas de resolução de teste, igualmente questões de verdadeiro e falso.
Posteriormente, o controle do tempo é imprescindível nessa etapa da prova, por esse motivo, praticar com provas antigas faz toda a diferença.
Qual o peso da prova teórica de residência médica?
A prova teórica tem um grande peso em todo processo, visto que se o candidato não for muito bem nela, pode ser desclassificado, em outras palavras, nem chega a ir para a prova prática.
Sendo assim, podemos concluir que a prova objetiva é decisiva, com o maior peso nos processos seletivos, em torno de 50% em média.
→ Segunda etapa: Prova prática
Em seguida, temos a prova prática, que exige do candidato não apenas conhecimento teórico, mas também um conhecimento procedimental e na medicina esse tipo de conhecimento é fundamental, visto que o procedimento traz o padrão de atendimento, uma premissa básica para a garantia de qualidade de um grande hospital.
Como funciona a prova prática do processo de residência médica?
A maioria dos concursos que realizam a prova prática aplicam ela sempre da mesma maneira, sendo 5 estações práticas sucessivas que o
candidato deve participar.
Contudo, existe a possibilidade do hospital acrescentar outras estações interativas.
Tradicionalmente, há um grupo de 5 alunos que ficam rodando pelas salas entre as estações, não havendo um tempo padrão para cada uma delas.
Durante o período em que ficar na estação, o candidato deve avaliar a situação apresentada e apresentar uma resposta, que terá uma ligação
com o tempo destinado, ou seja, quanto mais tempo é dado ao médico, mais complexa é a resposta desejada pelos avaliadores.
O que realmente é cobrado do candidato nessa etapa da prova?
Em estações de até 5 minutos, ao receber todo o quadro clínico, o médico precisa aplicar apenas um comando direto, diagnóstico e tratamento.
Para as questões com tempo máximo de 10 minutos, será necessário fazer a anamnese, realizar procedimento e ainda, posteriormente, responder algumas questões por escrito.
A Universidade de São Paulo (USP), e a Santa Casa, igualmente em São Paulo, são algumas das instituições que costumam utilizar esse padrão.
No geral, as estações não trazem casos tão complexos, sendo normalmente procedimentos comuns que o médico certamente irá se deparar ao longo de sua carreira.
Dificuldades da prova prática de residência médica
A etapa prática pode se tornar um pesadelo para aqueles candidatos que acabaram de se formar e tiveram pouca experiência prática com a medicina.
Solucionar diante de uma banca examinadora, casos que já foram ensinados em sala de aula até pode parecer simples, isso se o seu lado emocional não sabotar esse processo.
É comum que alguns estudantes que até sabem a solução para o problema e sabem como executar a tarefa corretamente, sejam traídos por pequenos detalhes práticos que esquecem por falta de experiência real da vida hospitalar, levando, assim, a sua reprovação nesta fase.
Qual o peso da prova prática de residência médica?
A prova prática tem um peso médio de 40%, isso é, a prova prática, somada à teórica representam em média 90% da sua nota final!
Por conta desta dificuldade que citamos no nosso guia da residência médica, alguns indicam que os médicos não participem deste tipo de concurso logo que terminarem a graduação, para que possam ganhar experiência procedimental na profissão.
Entretanto, muitos dizem que fazendo um bom internato, conseguem passar pela prova prática sem sufoco.
→ Terceira etapa: Análise Curricular e Entrevista Pessoal
Por fim, temos a terceira e última etapa para garantir sua aprovação na residência médica, a entrevista e análise curricular.
Como construir um bom currículo para a residência médica?
Não existe uma regra geral para a composição de um bom currículo, inclusive a interpretação da banca pode ser negativa mesmo que você tenha uma porção de atividades extras, tais como:
- Participação em eventos
- Plantões
- Congressos
- Viagens com o objetivo de estudo
- Ligas médicas
- Artigos publicados
Elas indicam uma vida prática ativa durante a faculdade, e contam pontos sim, entretanto, para alguns pode ser um sinal de que isso só foi feito para matar algumas atividades obrigatórias durante o curso.
Dessa forma, você precisará defender seu currículo durante a entrevista.
Defendendo seu currículo na entrevista
Em conformidade com o que acabamos de ver, você precisa ter cuidado e demonstrar o contrário na hora da entrevista, e além de temas relacionados a sua formação médica, são imprescindíveis e precisam aparecer no currículo:
- conhecimento de línguas estrangeiras
- conhecimento em informática
Com toda certeza, isso fará uma grande diferença em sua avaliação.
Por fim, você deverá enfrentar ainda uma entrevista pessoal com o examinador.
Dessa forma, deverá convence-lo de que você é a pessoa certa para a vaga, e certamente essa é outra etapa que deixa os médicos recém-formados em pânico.
Dificuldade na entrevista
O que assusta, é exatamente o desconhecimento sobre o que se passa na mente de quem está avaliando.
Pensamentos como: não saber se a pessoa o considera apto para a vaga, se seu currículo atende aos requisitos para o programa ou se seu
desempenho durante o processo o qualifica para a bolsa.
Peso da fase de entrevista na residência médica
Sendo a última etapa do processo, ela costuma ter uma nota complementar, o que corresponde a um peso de 10% na sua nota final.
Sendo assim, somando com os 50% da prova aberta + 40% da prova teórica + 10 da entrevista, temos o total de 100% do e processo seletivo de residência médica.
Em suma, é importante você saber disso agora, para ter em mente que a fase da entrevista também exige a preparação do candidato, preparação sobre como se portar, como se comunicar de forma a passar confiança na medida certa, como usar uma linguagem e tonalidade de voz, tudo isso
será considerado em sua avaliação.
E existem técnicas muito eficazes para te deixar preparado para este momento crucial do processo de seleção.
A importância da leitura dos editais das provas escolhidas
Cada programa, principalmente os mais concorridos e consolidados do país possuem sua marca registrada, e já são famosos por cobrar mais
certos conteúdos em relação aos outros.
Por isso é muito importante você levantar um grande banco de dados de provas anteriores dos seus programas prediletos e fazer uma análise estatística, para saber dentro de cada grande área da medicina quais são os temas específicos que são mais cobrados na prova teórica.
Ter toda essa estatística é extremamente importante para melhorar seu foco na hora de estudar.
Estatisticamente fazendo escolhas de provas prioritárias, além de melhorar o seu rendimento teórico e motivacional, você ainda economiza muito dinheiro.
Guia da Residência Médica: Média de custos por prova
A falta de um plano econômico na prova de residência médica pode fazer você gastar um fortuna em provas e preparação com concursos que não são sua prioridade.
Dessa forma, tal comportamento, não gera apenas um gasto desnecessário, como também uma ineficiência na hora de estudar, afinal, quanto mais provas você prestar, mais terá que estudar.
Qual será o resultado? Perda de foco e piores resultados para sua caminhada rumo a aprovação.
Nos últimos anos nós realizamos um estudo com os diversos perfis de médicos que já passaram pelo nosso programa, e descobrimos um fato:
A aprovação exige foco e planejamento até mesmo na hora da escolha dos programas que você irá prestar.
Este aprendizado veio quando começamos a analisar candidatos que decidiram prestar de doze à vinte provas por temporada.
As provas de residência médica acontecem maioritariamente em duas temporadas do ano.
Conforme já é conhecido, a primeira etapa de provas vai de novembro até dezembro, contudo, alguns programas podem começar a ter provas já em outubro, e a segunda etapa acontece entre janeiro e fevereiro.
Portanto, o candidato que presta 20 provas em uma temporada, sendo assim, ele está fazendo 20 exames em incríveis 60 dias.
Considerando para cada uma delas um dia de translado, um dia de prova, e um dia de retorno ou descanso, teremos 3 dias consumidos para cada uma das provas, ou seja, serão 60 dias seguidos em tramite para fazer ou fazendo as provas em si.
Matematicamente você não terá tempo para revisões entre uma prova e outra, além do que, ficará esgotado emocionalmente e fisicamente.
Por outro lado, os candidatos analisados que fizeram entre 6 e 9 provas no mesmo período tinham um resultado superior aos que prestavam mais provas.
Vale ressaltar que eles tinham o mesmo tempo livre do que os candidatos que prestavam de 12 à 20 provas, porque estudavam o tempo inteiro, mas podiam gastar o tempo de modo mais produtivo em termos de revisão de conteúdo para cada exame que estava por vir.
Fortalecendo assim o seu psicológico, e isso impactou positivamente no desempenho destes alunos.
Economicamente, a decisão de prestar várias provas também pode ser bastante nociva ao seu bolso, em média a inscrição para cada prova de residência custa R$500.
Isso sem contar o transporte para prova e eventuais custos com hospedagem quando o exame acontece fora da cidade atual do candidato.
Se fizermos uma média geral de R$500 de inscrições, mais R$700 com custos extras (hotel, passagem e transporte), temos um total de R$1.200 por prova, em média.
Um candidato que presta de 12 a 20 provas por temporada terá gastado em média de R$14.000 a R$24.000 só com burocracias.
Dessa forma, podemos concluir que os concursos de residência médica devem ser escolhidos com calma e levando vários fatores em consideração.
Guia da Residência Médica: A ESCOLHA DA ESPECIALIDADE
Antes de montar o seu planejamento de estudos e sua organização de conteúdos, é preciso definir com convicção sua especialidade médica e qual é o principal hospital que você deseja passar.
Afinal, é a sua vida e a sua carreira que estão em jogo, serão anos e anos de residência e décadas de profissão, por isso é uma escolha importantíssima.
Pra se ter uma ideia, hoje no Brasil, segundo dados da Demografia Médica no Brasil de 2018, existem 55 especialidades médicas e 59 áreas de atuação reconhecidas pela Comissão Mista e Especialidades (CME), por isso não é uma escolha fácil e requer muito autoconhecimento.
Dicas de como escolher a especialidade
Para começar esse processo decisório, você precisa entender o que é a lei da tripla convergência.
Ela reúne 3 parâmetros que devem ser seguidos para que você se torne um profissional bem resolvido em sua vida, são eles:
- paixão;
- talento;
- recompensa.
Paixão
A paixão é o sentimento, aquilo que te inspira e te motiva, tem a ver com
o seu gosto, com a sua preferência.
É um critério que depende muito da sua auto observação, especialmente durante a faculdade, e algumas perguntas podem te ajudar muito:
- Qual a aula que mais te interessava?
- Quais temas da medicina mais te dão vontade de estudar e aprender?
Talento
O talento é uma habilidade que pode ser desenvolvida ou aperfeiçoada.
O equilíbrio entre paixão e talento é fundamental para seu sucesso profissional, ou seja, encontrar uma área que você gosta muito e que tenha competência em termos técnicos.
Isso normalmente é uma consequência natural, pois você tenderá a estudar e se dedicar mais nas áreas que você mais gosta, mas é importante ter autocritica nessa análise.
Um exemplo comum são profissionais que apresentam alguma
restrição, por exemplo uma dificuldade de visão ou de executar certas
atividades motoras coordenadas.
Como é o caso de deficientes visuais, existem diversas especialidades médicas que possibilitam a atuação de um deficiente visual com extrema competência, mas seria muito difícil ele atuar com neurocirurgia, por exemplo.
Por isso é muito importante que você busque sempre a autocritica e o autoconhecimento, dentro de uma área tão ampla como é a medicina será improvável que você goste ou tenha talento apenas para uma área, e por isso a importância de descobrir seus gostos e talentos.
Recompensa
A recompensa ou remuneração é aquilo que você será recompensado financeiramente, que deve ser condizente com suas expectativas e planos futuros, para que não ocorra frustrações depois.
A lei da tripla convergência na escolha profissional afirma que você deve fazer analises criteriosas sobre cada um desses parâmetros, encontrando um ponto de convergência entre eles.
Fazendo isso você aumenta suas chances de acertar na escolha da sua especialização.
Você pode fazer um exercício simples para aplicar essa lei na sua escolha,
primeiro desenhe 3 grandes círculos e nomeie cada um deles com os 3
parâmetros.
No circulo da recompensa coloque todas as especialidades
médicas que atendem ao seu critério financeiro, no circulo da paixão as
especialidades que você mais gosta de fazer na medicina.
Posteriormente, no circulo do talento você coloca todas as especialidades médicas que atendem aos critérios das suas principais habilidades.
Ao final do exercício as especialidades médicas que estiverem ao
mesmo tempo nos 3 círculos, formam o seu ponto de convergência, elas
representam as áreas mais indicadas para sua escolha profissional.
Após isso se a dúvida ainda persistir vale levar em conta alguns
pontos, como a localização da residência.
É importante estudar as cidades e regiões das especialidades que você está cogitando, como são as instituições, o mercado de trabalho e as oportunidades daquelas cidades, afinal são grandes as chances de você receber uma oportunidade de trabalho na mesma cidade em que fizer residência.
Dois pontos importantíssimos na questão de endereço:
Primeiramente, você prefere morar em cidades grandes ou de interior?
E o segundo se prefere morar em cidades mais próximas de casa ou se isso é indiferente pra você.
Outro ponto importante é saber qual o perfil do paciente que você quer atender e qual rotina você deseja.
Cada especialidade tem um perfil, tanto de paciente quanto de rotina de trabalho.
Por isso pense com calma sobre os tipos de diagnósticos que você deseja trabalhar, os tipos de pessoas que você quer atender, os tipos de problemas e a rotina de trabalho que você se vê executando.
Se o reconhecimento profissional é primordial para você e para
sua decisão, é importante analisar as áreas que possuem essa grande
visibilidade pela sociedade, pense bem.
Conversar com médicos experientes também pode ser um ponto
de muita ajuda.
Procure opiniões de como é a vida de médicos que optaram por tais especialidades, pergunte a faixa salarial e detalhes da rotina de trabalho, assim você terá uma noção mais realista de como é a vida profissional em determinada especialidade.
Pensando nesses pontos e seguindo a lei da tripla convergência
você estará no caminho certo para tomar uma decisão bem embasada e
com isso montar o seu plano de estudos e se manter motivado rumo a
aprovação.
Guia da Residência Médica: As especialidades
Confira algumas especialidades e áreas de atuação reconhecidas pelo CFM, lembrando que o número de vagas e de duração pode variar de um programa para outro.
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Acupuntura: Consiste em um tratamento complementar, com aplicações de agulha em pontos específicos do corpo. Duração: 2 anos.
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Alergia e imunologia: Especialidade médica que se dedica ao diagnóstico e tratamento de doenças alérgicas e demais alterações. Duração: 2 anos.
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Anestesiologia: Tratamento da dor de pacientes sob intervenção cirúrgica. Duração: 3 anos.
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Angiologia: Especialidade voltada para o sistema circulatório, relacionada ao tratamento de doenças em vasos sanguíneos e linfáticos. Duração: 2 anos.
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Cancerologia: Diagnóstico e tratamento de patologias tumonares. Duração: 3 anos.
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Cardiologia: Estudo do sistema cardiovascular voltado para o tratamento e diagnóstico de doenças que acometem o coração e os grandes vasos.
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Cardio. Pediátrica: Especialidade que integra os conhecimentos voltados a área cardiológica e pediátrica, envolvendo o diagnóstico e prevenção e tratamento de disfunções ou problemas relacionados ao coração. Duração: 2 anos.
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Cirurgia cardiovascular: Intervenção cirúrgica de doenças relacionadas ao coração. Duração: 4 anos.
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Cirurg. da mão: Tratamento cirúrgico de patologias das mãos. Duração: 2 anos.
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Cirurgia de cabeça e pescoço: Responsável por procedimentos cirúrgicos da face, área cervical e pescoço Duração: 2 anos.
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Cirurg. do aparelho digestivo: Tratamento de doenças provenientes dos órgãos digestivos através da cirurgia. Duração: 2 anos.
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Cirurgia geral: Intervenção cirúrgica no corpo humano, abrangendo as cirurgias abdominal, de trauma e videolaparoscopia. Duração: 2 anos.
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Cirurg. pediátrica: Cirurgia em indivíduos em um período que compreende o desenvolvimento fetal até o início da vida adulta./ Duração: 3 anos.
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Cirurgia plástica: Modelagem ou reconstituição através de procedimentos cirúrgicos no corpo humano, por razões médicas ou estética. Duração: 3 anos.
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Cirurg. torácica: Tratamento cirúrgico de patologias torácicas e pulmonares. Duração: 2 anos.
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Cirurgia Vascular: Cirurgia das artérias, veias e vasos linfáticos. Duração: 2 anos.
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Clínica médica: Especialidade que trata cirurgicamente pacientes adultos. Duração: 2 anos.
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Coloproctologia: Estudo das doenças do intestino grosso, reto e ânus. Duração: 2 anos.
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Dermatologia: Estuda, diagnostica e trata doenças relacionadas á pele. Duração: 3 anos.
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Endocrinologia e metabologia: Especialidade voltado para o sistema metabólico para tratamento das glândulas endócrinas. Duração: 2 anos.
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Endoscopia: Responsável por obter imagens através de um aparelho chamado endoscópio para favorecer o diagnóstico de patologias. Duração: 2 anos.
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Gastroenterologia: Estuda as doenças provenientes ao aparelho digestivo. Duração: 2 anos.
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Genético médica: Tratamento de distúrbios genéticos e hereditários. Duração: 3 anos.
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Geriatria: Médicos especialistas em doenças relacionadas a velhice. Duração: 2 anos.
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Ginecologia e obstetrícia: Especialidade voltada para os cuidados da saúde da mulher, estudando e tratando o sistema reprodutor, acompanha a gravidez e realiza partos. Duração: 3 anos.
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Hematologia e hemoterapia: Estudo, diagnóstico e tratamento de doenças patológicas do sangue, medula e gânglios. Duração: 2 anos.
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Hemodinâmica: Parte da fisiologia que trata dos fenômenos mecânicos da circulação sanguínea. São realizados diagnósticos e procedimentos terapêuticos em cardiologia, neurologia e angiologia, utilizando a técnica do cateterismo. Duração: 2 anos.
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Homeopatia: Terapia intensiva que promove o tratamento de doenças a partir da aplicação das mesmas substâncias causadoras dos sintomas das patologias. Duração: 2 anos.
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Infectologia: Estudo e tratamento das doenças infecciosas. Duração: 3 anos.
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Mastologia: Estudo das glândulas mamárias. Duração: 2 anos.
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Medicina de emergência: Profissionais que atuam com o atendimento e tratamento em urgências e emergências hospitalares. Duração: 3 anos.
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Medicina de família e comunidade: Promove a saúde integral, enxergando o paciente como um sujeito único e integrante de um núcleo familiar e social. Duração: 2 anos.
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Med do trabalho: Tratamento personalizado para pacientes acometidos por doenças ocupacionais. Duração: 2 anos.
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Medicina de tráfego: Promove o bem-estar de indivíduos que se deslocam em diferentes meios de transporte. Duração: 2 anos.
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Med esportiva: Estuda os impactos do esporte, das atividades e exercícios físicos em pacientes de diferentes idades. Duração: 3 anos.
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Medicina física e reabilitação: Conhecida também como Fisiatria, se trata do diagnóstico e tratamento de doenças que causam incapacidades temporárias ou permanentes. Duração: 3 anos.
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Med intensiva: Profissionais que atuam em Unidades de Terapia Intensivas (UTI). Duração: 2 anos.
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Medicina legal e perícia médica: Área que possibilita esclarecer fatos criminais, origem e efeito de doenças, lesões ou sequelas. Duração: 2 anos.
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Med nuclear: Estuda e emprega materiais radioativos em diagnósticos e tratamentos. Duração: 3 anos.
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Medicina Paliativa: Práticas de assistência ao paciente incurável que visa oferecer dignidade e diminuição de sofrimento em pacientes terminais ou em estágio avançado. Duração: 1 ano.
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Med preventiva e social: Prevenção de doenças em níveis sociais abrangentes. Duração: 2 anos.
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Neurocirurgia: Cirurgia especializada em doenças do sistema nervoso central e periférico. Duração: 5 anos.
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Neurologia: Tratamento de adultos e crianças portadoras de doenças do sistema nervoso central e periférico. Duração: 3 anos.
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Nefrologia: Especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento das doenças do sistema urinário, principalmente relacionadas ao rim. Duração: 2 anos.
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Nutrologia: Estuda as implicações causadas pela ingestão dos nutrientes, identificando doenças do comportamento alimentar. Duração: 2 anos.
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Oftalmologia: Tratamento de doenças nos olhos. Duração: 3 anos.
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Ortopedia e traumatologia: Trata de doenças e traumas muscoesqueléticos. Duração: 3 anos.
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Otorrinolaringologia: Especialista que trata as doenças que atacam o nariz, orelha e garganta. Duração: 3 anos.
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Patologia: Estudo das doenças e as suas alterações causadas nos organismos. Duração: 3 anos.
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Patologia clínica/medicina laboratorial: Realização e análise de testes laboratoriais para o diagnóstico e acompanhamento de doenças. Duração: 3 anos.
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Pediatria: Especialista responsável pelo estudo do desenvolvimento infantil e as doenças que acometem crianças. Duração: 2 anos.
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Pneumologia: Estudo dos pulmões e das doenças das vias aéreas inferiores. Duração: 2 anos.
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Psiquiatria: Trata transtornos mentais e psicológicos. / Duração: 3 anos.
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Radiologia e diagnóstico por imagem: Estudo dos instrumentos, técnicas e processos para obtenção de imagens necessárias a realização de diagnósticos. Duração: 3 anos.
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Radioterapia: Estuda a radiação ionizante para tratamento oncológico. Duração: 3 anos.
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Reumatologia: Especialistas que tratam de doenças reumáticas, dos ossos e articulações. Duração: 2 anos.
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Urologia: Voltada para doenças que acontecem no sistema urinário. Duração: 3 anos.
Saiba mais em: Conheça todas as especialidades
Guia da Residência Médica: AS ESPECIALIDADES MAIS BUSCADAS
Há áreas da saúde que são muito mais buscadas do que outras, tendo um diferença gritante entre o número de concorrentes.
No total, quatro especialidades médicas representam 38,4% de todos os títulos do Brasil.
São elas:
- Clínica Médica (11,2%)
- Pediatria (10,3%)
- Cirurgia Geral (8,9%)
- Ginecologia e Obstetrícia (8%).
Genética Médica é a especialidade menos procurada contanto
com (0,1%), e também Radioterapia e Cirurgia de Mão, com (0,2% cada).
Confira o top 10 especialidades médicas no Brasil em 2018:
Guia da Residência Médica: OS HOSPITAIS MAIS PROCURADOS PARA FAZER A RESIDÊNCIA MÉDICA
Normalmente, as instituições que ministram os cursos de especialização
possuem seus próprios hospitais universitários.
Servindo tanto para a residência médica como também para os estágios de médicos em formação.
Os hospitais costumam ter muita procura, isso pela qualidade da universidade que o administra .
A Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (FMC) teve recorde
de inscrições em 2015.
Disputando as 296 vagas ofertadas haviam mais de 2,9 mil candidatos, numero maior que o do ano anterior.
As áreas mais concorridas foram:
- neurocirurgia
- neurologia
- oftalmologia
- dermatologia
- cirurgia geral.
A USP também é uma das que tem uma procura muito grande,
em algumas edições chegam a ter 35 candidatos por vaga aos cursos
de maior concorrência.
Entre as instituições federais, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), também possuí um programa de residência contando com um hospital próprio, sendo uma das mais buscadas da região sul do país.
As faculdades particulares possuem bastante destaque também, como a PUC/SP, tida como uma das referencias em São Paulo.
O hospital Sírio-Libanês é outro grande hospital, reconhecido
nacionalmente pela assistência que presta a população, trabalhando com
uma estrutura altamente tecnológica, o que acrescenta muito para os
residentes. O programa é fiscalizado pelo CNRM e tido como um dos
melhores do país.
Normalmente, os programas de residência ocorrem também em
hospitais públicos, atendendo a pacientes pelo Sistema Único de Saúde
(SUS).
Um deles é o Hospital das Clínicas de Botucatu, mantido pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Santa Casa também ministra o programa, sendo uma das instituições que tem atuação em diversos estados brasileiros.
Ranking de hospitais
- Casa de Saúde de Natal
- C. de Saúde Marcelina
- Centro de Ciências da Saúde da UFES Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes
- Casa de Saúde Escola Murialdo Porto Alegre
- Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barcelona
- Clínica Heidelberg LTDA
- Conjunto Hospitalar do Mandaqui
- Escola de Saúde Pública ADS Porto Alegre
- Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
- F. de Ciências Médicas de Pernambuco
- Fac. de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia
- Faculdade de Medicina da USPFacul. de Medicina de Itajubá
- Fac. de Medicina de Marília
- Facul de Medicina de São José do Rio Preto
- Faculdade de Medicina do ABC
- Fund. Albert Sabin
- Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas
- Fund. Centro Médico de Campinas
- Fund. Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre
- Fundação Hosp. Estadual do Acre
- Fund. Hospital Ouro Branco
- Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará Hospital do Andaraí
- Hospital 9 de Julho – CENTRO DE TOMOGRAFIA POR COMPUTADOR
- Hosp. Agamenon Magalhães
- Hospital Alberto Cavalcanti
- Hosp Alvorada Moema
- Hospital Ana Costa
- Hospi Ana Henri
Guia da Residência Médica: Dicas de ouro para uma boa preparação
Até aqui vimos em nosso guia da residência médica sobre como são as provas, definição de especialidade, ranking dos hospitais, e dificuldades, agora vamos ver outro fator que, apesar de parecer bem óbvio, faz toda diferença: Como ter uma boa preparação para as provas.
Muitos alunos acreditam que apenas por terem livros e apostilas, da época da faculdade ou de algum cursinho que fez, isso já garante um bom preparo, mas será que é isso mesmo?
Se você acha que sim, então responda as seguintes perguntas:
Quantas horas de estudo você teve essa semana? Chegou a abrir as apostilas hoje? Está com uma pilha de conteúdo atrasado?
Percebeu como apenas ter o conteúdo não significa que você está se preparando para as provas de residência médica?
Mas é lógico que o conteúdo é fundamental, afinal, sem ele, o que você vai estudar? Ou seja, se tiver condições de fazer um cursinho, mesmo que online, faça!!
Contudo, você vai precisar de uma ajuda extra para realmente estudar, e não apenas acompanhar as aulas ou ter uma pilha de livros na estante.
A preparação para as provas de residência médica vai além do que apenas ter o conteúdo, estudar para essas provas não é fácil, mas há muitos métodos de aprendizagem que podem te ajudar nessa missão, alguns são até bastante conhecidos.
O foco e a motivação são as grandes dificuldades dos estudantes, além da energia para manter a rotina de estudos, a maioria tem que conciliar os estudos para residência médica com plantões ou para quem está no último ano de faculdade, as aulas e provas da universidade.
Ainda não sabe onde prestar as provas de residência médica? Então descubra mais clicando aqui!
Sem mais enrolação, agora você já entendeu a importância de uma boa preparação, então vamos as dicas do guia da residência médica:
#1 – Intervalo programado para ter mais foco nos estudos
A primeira técnica para ter mais foco nos estudos no nosso guia da residência médica são os intervalos programados.
Não vai adiantar nada passar longas horas mergulhado nos livros, isso só vai resultar em exaustão, e uma mente exausta não funciona.
Por esse motivo, essa é uma das técnicas que aplicamos com nossos alunos, ajudamos eles a montar um plano de estudos onde as pausas estejam programadas.
Dessa forma você poderá levantar um pouco do local de estudos, beber uma água, e descansar um pouco a mente.
Isso é um método para gerenciamento do seu tempo, uma técnica bem simples porém muito eficaz, onde você terá que programar um tempo para ter pequenos períodos produtivos.
Pode fazer isso por colocar alarmes de tempos em tempos no celular, mas se puder fazer isso com um relógio, é melhor, afinal o celular pode tirar sua concentração e fazer com que você deixe de estudar para residência médica.
Faça intervalos de 25 minutos para aliviar a mente, faça outra atividade e no final desse tempo, volte aos estudos.
#2 Divida suas tarefas em pequenas tarefas
Uma coisa muito comum que acontece quando vemos um grande desafio, ou uma tarefa longa, é automaticamente ficarmos desanimados. Quer um exemplo?
Pense o seguinte: você tem um livro enorme, com mais de mil páginas, que precisa estudar, o que pensa primeiro?
Certamente sua reação foi “Ah, vou ter que ler tudo isso”.
E realmente você vai ter que ler tudo isso, mas não tudo de uma só vez, você não precisa devorar mil páginas do livro em 1 dia.
Quando encara seu conteúdo dessa forma, você já está automaticamente se desmotivando, e pode acabar desistindo mesmo antes de começar.
Dessa forma, qual a maneira correta de encarar essa situação?
Você deve buscar formas para tornar a tarefa mais prática, para conseguir completá-la, e uma forma de fazer isso é por dividir essa tarefa grande em tarefas menores.
Por exemplo, quantas páginas por dia você precisa ler desse livro para conseguir termina-lo dentro do prazo?
Caso o livro tem 500 páginas, passe a ler dez por dia, ou se tem um conteúdo de 80 horas de curso, assista a uma hora e meia por dia.
Com isso, você está fazendo a tarefa, sem se importar muito com o tamanho ou o tempo que levará para completá-la.
#3 Matéria estudada precisa ser revisada
Sem dúvida alguma, essa é uma das medidas mais eficientes para que você tenha um bom desempenho nas provas. Entretanto, não se trata de decorar o conteúdo, essa revisão deve ser eficiente e assertiva.
Para isso, você pode listar todo conteúdo que deve ser revisado e assim criar um cronograma de estudos, evitando assim, que deixe conteúdo para trás.
Outra dica é que você separe o conteúdo em pequenas porções, assim a absorção desse conteúdo será mais fácil.
Se você adotar o hábito de revisar tudo o que aprende diariamente, vai conseguir absorver o conteúdo com mais facilidade e aos poucos, assim, na hora de estudar para a prova não vai estar tudo acumulado.
#4 Diga tchau para as redes sociais
Calma, não é um adeus, é só um até logo.
É muito importante que você minimize ao máximo toda e qualquer distração, o importante é manter o foco total nos estudos, sendo assim, nada de redes sociais!!
Para isso, algumas dicas são:
Coloque o celular em modo avião, assim não ficará recebendo notificações de aplicativos de mensagem.
Vai estudar usando o tablet ou notebook? Saia de todas as suas contas em redes sociais antes de começar a estudar, assim como fechar guias que não estão sendo usadas para os estudos, dessa forma você evitará distrações.
#5 Encontre outras formas de fixar a matéria
Que tal inovar um pouco na hora de estudar e fazer cartões de memorização ou mapas mentais?
Usar recursos diferentes para memorizar o conteúdo podem ser de grande ajuda, sendo assim, teste vários modelos diferentes até encontrar o modelo certo para você.
Nesses cartões você pode colocar informações em tópicos, resumos, perguntas de fixação, tudo que facilite para que grave o conteúdo.
#6 Já pensou em meditar?
A meditação instantânea pode ser uma grande aliada para conseguir mais foco nos estudos.
Nem sempre a falta de foco e procrastinação é causada por pura preguiça, muitas vezes o que atrapalha a concentração e rendimento na hora de estudar, é a ansiedade.
Ao nos depararmos com todo o conteúdo que precisamos estudar, é comum pensarmos “tem muita matéria, não consigo dar conta”, mas ao dizer isso, automaticamente nosso foco vai embora e só vemos a angustia de concluir o cronograma.
Para não entrarmos em contato com essa situação, acabamos arranjando diversas desculpas para não estudar.
Para se livrar dessa procrastinação na hora de estudar, o ideal é manter a mente limpa e livre de preocupações!!
Dessa forma, você conseguirá manter a concentração nos estudos, e estará livre da ansiedade para concluir o conteúdo, igualmente como não irá se dispersar com redes sociais e outras coisas que roubam seu foco.
A meditação, que fará o trabalho de limpar a sua mente.
Ela não precisa ser feita apenas para começar os estudos, mas serve para qualquer momento ou lugar.
Faça sempre que sentir que está perdendo o foco.
Por exemplo, vai prestar uma prova? Medite antes dela começar.
#7 Uma boa alimentação
Manter uma alimentação equilibrada é necessária para manter a funcionalidade plena do nosso corpo e mente. Ao mesmo tempo que estamos fortalecendo nosso corpo e nos prevenindo de uma série e doenças.
Uma alimentação equilibrada significa ingestão de pelo menos um alimento de cada grupo da pirâmide alimentar:
- Energéticos: pães, massas, raízes, cereais;
- Reguladores: Frutas e Verduras;
- Construtores: leites e derivados, carnes, feijão, ovos, leguminosos.
- Energéticos Extras: óleos, gorduras, doces, açúcares (uso de forma moderada).
Portanto, quanto mais variada, mais equilibrada será a sua alimentação.
#8 Conheça seu método de aprendizagem
O método de aprendizagem que seu colega usa, pode não ser eficiente para você.
Cada um de nós percebe, recebe e processa informações de uma forma diferente, de acordo com nossos canais de comunicação.
Muito se discute sobre qual é a melhor forma de estudar para as provas de residência médica. Porém, não existe a forma correta, e sim, a forma que funciona melhor para você.
Visual
Pessoas visuais aprendem através da visão, isso inclui a leitura de texto, imagens, gráficos, diagramas, etc.
Se você é uma pessoa visual, irá preferir instruções escritas, ao invés de orais. Você também consegue memorizar matérias, nomes e dados com mais facilidade quando estimulam sua visão.
Auditivo
Posteriormente, o método de aprendizagem auditivo, não significa que você goste de ambientes barulhentos.
Outrossim, pessoas auditivas precisam de silêncio e concentração, sem isso não tem como ouvir as explicações da matéria. Portanto essa é a melhor forma de estudar para os auditivos.
Cinestésico
Por fim, para essas pessoas, ler ou ouvir não é o suficiente, elas precisam colocar a teoria em prática.
Sendo assim, uma pessoa cenestésica, aprende através das sensações, movimentos, encenações.
De forma que os cenestésicos gostam de fazer auto apresentações frente ao espelho. Os movimentos fazem ele se lembrar de algum conteúdo ou tema.
#9 Cronograma de estudos
O cronograma de estudos é fundamental para que você tenha controle do que estudar, quando estudar, o que precisa revisar.
Aperte o play e assista ao vídeo sobre cronograma de estudos:
Para concluirmos
Em resumo, com esse guia da residência médica tivemos uma imersão dentro desse universo, esse conteúdo rico e completo trouxe todos os detalhes importantes que você precisa saber para conquistar sua vaga na residência médica.
Nele vimos desde os caminhos que você pode seguir após concluir a graduação em medicina, entendemos juntos o que é a residência médica, quais são as vantagens que ela traz e como funciona seu processo seletivo, igualmente vimos como definir sua especialidade e conhecemos juntos o ranking de hospitais para se prestar essas provas.
Dessa forma, podemos concluir que apesar de ser um processo seletivo muito concorrido, conforme vimos nesse guia, existem inúmeras dicas para uma boa preparação que sem sombra de dúvidas farão toda diferença na hora de disputar a tão sonhada vaga.
Além disso, não esqueça também de conhecer nossos programas, clique aqui para saber mais sobre eles.
Por fim, um forte abraço, até a próxima.
Quer saber mais ou precisa de ajuda com sua aprovação na Residência Médica?